Qualquer coisa
E é uma noite soturna, silenciosa, como é sempre que me obrigo a pensar. É impossível não o fazer, diria… macabro.
Acompanham-me estas gotas de água que caem sabe-se lá de onde. De cima, dizem eles.
Não sei mais o que esperar. Esgotei a unidade abstracta que havia em mim.
Agora não sou mais do que pedaços caídos num lugar qualquer, a uma hora qualquer, assim… dispersos.
Poderia eu sentar-me em algum banco, contemplar infinitas paisagens, filmes, acções… seria o mesmo – películas partidas - sendo que o meu senso, bom ou mau, assim o define.
Poderia eu sentar-me em algum banco, contemplar infinitas paisagens, filmes, acções… seria o mesmo – películas partidas - sendo que o meu senso, bom ou mau, assim o define.
Já disse que sou extremamente vaga? Talvez se note em cada palavra minha… e o pensamento que não me larga!
Posso antes desligar a luz? Quero desligar-me disto…
Descansar.
Descansar.
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09 ,Março, 2006
00:55
Flying Orange
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Flying Orange
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