segunda-feira, maio 30, 2005

Conclusão

- Amanhã vou deitar tudo fora.
- Vais?... Vais deitar fora as tuas recordações?... Porque não as guardas?
- Recordações?... Guardar as recordações?... Pra quê?... Não me trazem nada de novo!...
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quinta-feira, maio 26, 2005

Porto em fotos XI


Porto by night
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Foto tirada a partir de Gaia.
Sem palavras...
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segunda-feira, maio 23, 2005

it is... it isn't

Information is not knowledge,
knowledge is not wisdom,
wisdom is not truth,
truth is not beauty,
beauty is not love,
love is not MUSIC;
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MUSIC is the best.
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quinta-feira, maio 19, 2005

Nisso tens razão!

O Porto tem um carácter único: é uma cidade estabelecida, com uma arquitectura estabelecida, com arquitectos estabelecidos, com uma cultura estabelecida. Desse modo, não vai ser nunca um único edifício que vai pôr a cidade no mapa, ela já está no mapa.
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Rem Koolhaas, arquitecto da Casa da Música
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segunda-feira, maio 16, 2005

Ignorâncias

"10 anos para construir um túnel, 1 ano para construir um centro comercial". Foi este o cartaz que vi ha dias espalhado pela Avenida dos Aliados (Porto). Túnel, suponho que seja metro no geral, e centro comercial, o novo empreendimento das antas, tão publicitado na televisão, como motivo de orgulho do Porto (só se for de quem ganha com isso...).
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Bem, peço desculpa por todos os ignorantes que gozam ou criticam este assunto, sem sequer se informarem primeiro. Isto irrita-me profundamente, este hábito já muito português de se dar uma opinião sem o mínimo de conhecimento sobre as matérias.
Aquilo que toda a gente deve saber (espero eu), mas não se lembra disso na altura de criticar, é que é mais fácil construir por cima do solo, que por baixo, e como é óbvio, é preciso muito mais tempo de análise, de projecto, e de concretização, e de dinheiro. O centro comercial é um projecto que teve investimento privado, e o metro investimento público (lembram-se que há algum tempo que não há dinheiro nos cofres do estado não se lembram?...).
Digo isto essencialmente para os portuenses.
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Outra coisa muito interessante, é o constante gozo que muitos lisboetas têm acerca do Metro do Porto.
O que muito pouca gente sabe, (será?), é que o solo difere de região para região. E dito isto, obviamente que em Lisboa é diferente do Porto, certo? Certo. Em Lisboa é muito mais fácil de se construir, quase toda a baixa de Lisboa tem estacas por baixo dos edifícios, estando estas sobre água (estão a ver Veneza? É parecido). O que não está sobre estacas, tem um tipo de solo bastante acessível à construção. Logo, construir um metro por baixo da cidade de Lisboa não é, no geral, muito difícil.
No Porto a situação é um tanto quanto diferente. A maior parte do solo no Porto é rochoso, (tendo também o oposto: terreno demasiado mole, cheio de água), difícil de trabalhar como podem imaginar. Parte da baixa também tem estacas como em Lisboa, mas uma parte muito reduzida, sendo a maior parte rocha. E como é óbvio, é preciso muito mais investimento público (e dinheiro... cresce das árvores estão a ver?...), e a baixa do Porto é muito mais antiga que a de Lisboa (que o terramoto de 1755 destruiu e levou a uma quase total requalificação da baixa - aposto que isto sabem). Estas razões estão também na base de metade do Metro ter sido "levado" para a superfície, (poupando as fundações, e poupando no investimento - este fica para Lisboa...).
E em jeito de nota, temos eléctrico sim, mas não é o Metro; as carruagens são diferentes e tal, e o eléctrico anda pela marginal.
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Já agora, quanto à Casa da Música, o problema desta era o terreno ser bastante mole, cheio de água, e havia constantes desabamentos de terra; e também, como podem reparar, tem muitas paredes inclinadas, e é muito difícil construir paredes de betão inclinadas, e esse tipo de construção em Portugal, para tornar mais complicado ainda, é praticamente inexistente, (não há também pessoal qualificado para isso, apenas para o tradicional), e foi preciso construir quase um molde por parede (penso eu). Foram precisas constantes "reparações" no projecto, para além de o custo ter ido para o dobro.
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Concluindo, peço, critiquem apenas aquilo do qual têm conhecimento...
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Desculpem-me se o meu "discurso" é um tanto agressivo, mas estas coisas irritam-me mesmo...
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domingo, maio 15, 2005

We can be...

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more than ever PEOPLE.
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by Levitation
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quinta-feira, maio 12, 2005


...cause I... can´t, by Natalie Shaw
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segunda-feira, maio 09, 2005

Sentimento

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Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
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Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
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Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
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Fernando Pessoa, 18-9-1933
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quinta-feira, maio 05, 2005

Verdade?

(...) Dizem que só conhecemos alguém depois de o vermos bebado... Se assim é tu és transcendental!
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Sem palavras...
Foram precisos 10 anos hein?...
Obrigado... Adoro-te!
Mais 10 anos assim por favor!
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quarta-feira, maio 04, 2005

Olhar

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Vais olhar para o que vês. Mas vais ter de olhar absolutamente. Vais tentar olhar até ao apagamento do teu olhar, até à sua própria cegueira, e através dela deves continuar a tentar olhar. Até ao fim.
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Perguntas-me: olhar o quê?
E eu digo, bem, digo o mar, sim, essa palavra, à tua frente, essas paredes à frente do mar, esses desaparecimentos sucessivos (...).
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Ouve. Penso também que se não olhasses para o que se te apresenta, isso se veria no ecrã. E o ecrã esvazia-se.
O que estiveres a ver ali, o mar, os vidros, a parede, o mar por detrás dos vidros, os vidros nas parede, nunca o terás visto nem olhado.
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Vais pensar que isto que se vai passar não é uma repetição, que é inaugural como é em si a tua própria vida a cada segundo que se desenrola (...).
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Saíste do campo da câmara.
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Estás ausente.
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in Textos Secretos
Marguerite Duras
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terça-feira, maio 03, 2005

pequenas Questões

Como o tempo, que é impossível mudar, também algumas situações são tão certas que não conseguimos controlá-las. Não, não estou a falar do destino, pois como é sabido, não acredito que exista, seria demasiado fácil viver, esperando que as coisas acontecessem, uma vez que estavam destinadas.
Mas também é certo que só conhecemos aquilo que escolhemos. Certezas, só temos as que sentimos intensamente; e verdades, só as que não conseguimos contradizer.
É tão impossível prever as coisas, quanto evitá-las. Não sabemos como são, não as vivemos ainda. Mas para quê prever? Qual a piada disso? A vida não é uma eterna descoberta?...
Muitas vezes penso qual será a piada de estarmos constantemente a aprender, preocupados com aquilo que não sabemos ainda, quando a única certeza é que vamos todos para a cova, levando tudo o que sabemos. Para quê nos preocuparmos em saber o que pudermos para depois termos este fim?...
Pois como tudo na vida, tanto recebemos coisas boas como más. Porque não aproveitar o que vamos sabendo, interiorizando o que nos torna melhores, deitando fora o que não interessa, e quando chegar a nossa hora, morrermos sabendo que sentimos o melhor que se poderia ter sentido; que amamos, que fomos felizes, sofrendo por vezes, mas aproveitando isso para nos tornar mais fortes ainda . Porque nem toda a gente tem a oportunidade de viver extremos. E com o melhor, vem sempre o pior. Talvez seja como a caixa de pandora, guardando tudo o que de melhor há, juntamente com o que de pior também há. Há que saber filtrar. Há que saber viver. Há que saber Ser alguém... levantar a cabeça quando chove, e abrir os braços quando está sol. Não sair de casa quando chove é o mesmo que evitar e fugir dos problemas. Vai haver sempre dias em que chove, e dias em que está sol.
Lei da vida.
Carpe Diem.
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Filipa
02 Maio 2005
12:47
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Porto em fotos X


[2003] Vista sobre o Rio Douro, a partir da Ponte da Arrábida
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Esta imagem não está, por assim dizer, perfeita!... Mas foi tirada em andamento a partir de um bus. Foi o melhor que consegui!...
Vê-se aqui a foz do Rio Douro, com um areal que é uma espécie de praia, pequenina claro.

domingo, maio 01, 2005

Amor

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O amor ...
promove a união de todas as coisas...
........O seu verdadeiro sentido é difícil de verbalizar...
Seria luz a brilhar na semente da verdade, levando calor e divina a todos quantos são capazes de lhe perceber a essência...
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Amor, o poder de resolver o quebra-cabeças da vida, resolvendo os enigmas da mente e conferindo propósito a experiências aparentemente desconexas...
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É a única força que harmoniza o Ser consigo...
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Anónimo
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Portuguese virus

Hi,
I am a Portuguese virus, but because of poor technology and no money, in my country I'm not able to do anything with your computer.
So, please, be kind and delete an important file on your system and then forward me to other users.
Thank you.
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