segunda-feira, janeiro 16, 2006

AUTO-CAD (Re-edição)

Porquê re-edição? Dicionário meus amigos!...
Porque estou a passar por esta situação, re-edito as minhas palavras!
Porque às vezes o delírio é um sucesso!
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Por vezes vivemos num mundo imaginário, pensando nós que vivemos na mais pura e banal realidade. E o que vou fazer hoje, é contar-vos uma verdade chocante... É o horror... a vergonha, diria mais... o choque total!!!...
Ora bem, para quem estuda arquitectura, ou é já arquitecto (ou acidentalmente já se encontrou com esta "identidade"), conhece um programinha denominado AutoCad. Pois bem, aparentemente este programa não tem nada de mal!... Mas mais uma vez é algo que tem sido escondido de vocês, povo arquitectóide alucinado.
O programa AutoCad é talvez o programa cerebralmente "mais" mortal de todos os tempos!... Para quem passa ao lado deste programa não entende, mas também falo especificamente para os arquitectóides, esses sim, entendem talvez o que quero dizer!
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Vamos tentar então perceber melhor que malefícios faz este programa aparentemente inocente:
Nunca sentiram, ou deram já conta caros amigos, que ao estarem diante desta “identidade”, toda a vossa vida de repente parece imaginária?... Os vossos amigos parecem imaginários?... Tudo parece imaginário?... Pois bem, este programa, ou “identidade” (no fundo vai tudo dar ao mesmo), aquando da sua mais inocente utilização, suga-nos a energia (tal como outras “identidades”, de seu nome Professores versão básica, ou Professores 2.0 versão mais intensiva (para alguns talvez a versão Professores Catastróficus a mais indicada)), que sendo regularmente utilizado pode causar sérios danos mentais, tornando também de facto, toda a nossa vida imaginária. E o mais grave nisto tudo, é que de uma maneira ou de outra, uma vez inseridos no vasto programa Arquitectura (que tem várias etapas, Arquitectura Problemus, Arquitectura Pesadelus, Arquitectura Vai-te F#$&%*us, etc.), não há outra solução, ou seja, iremos efectivamente ver algo tornar-se imaginário, seja estando horas em frente a “identidade” AutoCad, em que iremos certamente ter amiguinhos imaginários, já para não falar da vidinha imaginária, ou então recusamo-nos aos amiguinhos, e passamos a ter um canudo imaginário, talvez decorado com florzinhas, quem sabe!
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Termino esta divulgação com uma pergunta, se me permitem, pertinente (pertinente ou não, e permitam ou não caros arquitectóides ou humanóides normalus, eu irei fazê-la):
Será mais importante ter uma vidinha imaginária ou um canudo imaginário?... Certamente iremos ter respostas diferentes entre os arquitectoróides e os humanóides normalus… Quem sabe um dia, um debate sobre esta questão?...
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2003